Extraído do livro "As Explosões que Abalaram o Fascismo", Jaime Serra, Editorial Avante SA, Lisboa, 1999:
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1. Objectivos e princípios orientadores
A ARA não se propôs substituir a luta dos democratas, dos trabalhadores, da juventude e das massas populares contra o fascismo e contra a guerra colonial. A ARA propôs-se, sim, conduzir a sua actividade no quadro dessa luta, desencadeando acções violentas contra o aparelho de Estado fascista e contra a máquina de guerra colonial, de modo a enfraquecê-los e desorientá-los psicologicamente, estimulando desse modo a luta do povo português pelo derrubamento do fascismo e a luta dos povos coloniais pela sua libertação.
Recorrendo à violência revolucionária, a ARA teve como objectivo contribuir para a criação de condições que, no desenvolvimento da luta política geral, conduzissem à insurreição popular armada que defendíamos, como foi, de certo modo, a Revolução de Abril de 1974.
Na sua actividade revolucionária, a ARA orientou-se por princípios muito rigorosos e regras muito claras, tais como:
1.º - Seleccionar apenas objectivos materiais, evitando cuidadosamente a perda de vidas humanas no decorrer das suas acções;
2.° - Definir objectivos acessíveis, tendo sempre em conta a força real própria e a força e dispositivos do inimigo fascista, atacando onde ele pudesse estar mais desprevenido;
3.° - Não confundir iniciativa e audácia com precipitação e aventureirismo;
4.° - Os objectivos a atingir deveriam ter sempre em conta a conjuntura política e estar enquadrados na acção das massas, verdadeiro motor da revolução;
5.° - Após cada acção, retirar sempre as experiências e ensinamentos positivos e negativos.
Deve dizer-se que a definição e o rigoroso cumprimento destes princípios contribuíram para impedir que as acções armadas pudessem eventualmente resvalar para qualquer forma de terrorismo político ou que se viessem a confundir com os conceitos extremistas defendidos por alguns dos diversos grupos «esquerdistas» então existentes.
2. A autonomia da ARA
Sendo a constituição da ARA uma iniciativa do PCP e sendo os seus principais quadros membros do PCP, pode perguntar-se: Qual o grau de autonomia de que dispunha esta organização revolucionária relativamente ao Partido?
Se é verdade que, no plano político, a ARA actuava em estreita consonância com a linha política e os objectivos do PCP, no plano da sua direcção, organização e acção específica. a ARA constituía uma organização autónoma. O seu Comando Central era responsável pela selecção, preparação e execução das acções a empreender. Era igualmente responsável pela selecção, controlo e acompanhamento dos quadros que participavam na sua organização, quer fossem do Partido quer de outra origem política.
3. O tipo de acções
As características das acções da ARA decorriam directamente dos objectivos propostos com a sua formação. Para além do efeito político das suas acções, visava-se a destruição de material e não a liquidação de pessoal. Por essa razão, a ARA não utilizava o que é vulgarmente conhecido na gíria popular por «bomba»: um invólucro, maior ou menor, carregado com explosivos e projécteis metálicos que, ao explodir, espalha uma carga mortífera constituída por esses projécteis. A ARA utilizava apenas cargas explosivas, cuja composição e potência eram suficientes para derrubar, perfurar ou incendiar os objectivo em vista. Além disso, essas cargas eram colocadas junto dos objectivos, no momento mais próximo possível da hora previamente determinada para o seu rebentamento, nas chamadas «horas mortas». Nestas condições, o risco de se causar perdas de vidas humanas era reduzido ao mínimo possível.
A este propósito, deve dizer-se que a PIDE e o aparelho de propaganda fascista procuraram sempre esconder esta distinção, falando repetidamente na colocação de «bombas» e em «terrorismo», quando se referiam às acções da ARA, procurando desse modo, de forma alarmista, incutir no espírito das pessoas simples a ideia dos «graves» riscos de perdas de vidas que tais acções poderiam provocar entre a população.
Os exageros nesta matéria chegavam a atingir as raias do ridículo como no caso verídico que nos foi então contado, em que um inflamado defensor do regime fascista verberava em público uma determinada acção da ARA (o corte das telecomunicações aquando da Reunião do Conselho Ministerial da NATO em Lisboa), afirmando: «Vejam só a desgraça que não seria se a "bomba" calha apanhar por ali criancinhas a brincar!...». Alguém perguntou então «ingenuamente» o que fariam por ali as criancinhas às três e meia da manhã... ?
4. A organização e quadros
Dado o conhecimento que tinha dos quadros existentes na época à escala nacional, com verdadeira disponibilidade para as tarefas inerentes a esta nova frente de luta antifascista e anticolonialista, foi relativamente fácil fazer um apuramento e uma selecção dos quadros com condições para a rápida montagem do aparelho de que precisávamos (organização, instalações, materiais e depósitos para os mesmos, assim como um laboratório central) para dar início à actividade da Acção Revolucionária Armada (ARA).
Como se pode compreender, a ARA constituía uma organização altamente centralizada e disciplinada, estando o seus membros perfeitamente conscientes da responsabilidade que assumiam e dos riscos que corriam ao participarem nesta organização. Em cada acção empreendida havia a preocupação de poupar vidas alheias. mas cada um tinha a consciência de que punha em risco a sua própria vida.
De entre os quadros conhecidos pela sua firmeza revolucionária que se disponibilizaram prontamente para este tipo de actividade, e que constituíram desde o início o núcleo central da ARA, são de destacar os camaradas Francisco Miguel, Raimundo Narciso, Carlos Coutinho. António Eusébio e Ângelo de Sousa, um jovem quadro militar da Aviação, falecido prematuramente. Todos eles, não só dirigiram como participaram directamente, com grande coragem e espírito de sacrifício, na execução das mais importantes acções levadas a cabo pela ARA, arriscando a própria vida, desde a sua fundação em 1970 até à suspensão das suas actividades em 1973.
A ampla divulgação feita pela PIDE de nomes e fotografias de activistas da ARA, ao noticiar a sua acção repressiva contra esta organização, assim como os nomes dos principais quadros atrás citados, está longe de corresponder ao número e identidade de quantos, de um ou outro modo, deram à ARA a sua inestimável colaboração.
No decorrer da sua existência e em períodos diferentes, participaram na ARA dezenas de revolucionários, homens e mulheres, em tarefas diversificadas e com responsabilidades também diversificadas, mas todas elas essenciais para o êxito final de cada uma das acções. Desde os quadros de apoio técnico, que contribuíram com os seus conhecimentos, as suas instalações, transportes pessoais, apoio financeiro, material e outros, até aos quadros operacionais, todos eles deram a sua contribuição para o prestígio e autoridade que a ARA ganhou no quadro da luta política e da acção revolucionária.
5. O Comando Central
O Comando Central da ARA foi desde início constituído por um núcleo restrito de membros, todos então pertencentes ao PCP.
Sendo Lisboa a capital, a sede do governo e o principal centro da vida política económica e militar, situavam-se aqui a maior parte dos eventuais alvos das acções da ARA. Deste modo, por razões de operacionalidade, todos os membros do Comando Central, assim como os apoios logísticos mais importantes, tais como o laboratório central, depósitos de materiais e outros meios técnicos, ficaram instalados na área da grande Lisboa. Também uma boa parte dos quadros operacionais e de apoio técnico residiam nesta região.
A ligação com a direcção do Partido, feita através do camarada Joaquim Gomes, então membro da Comissão Executiva, realizava-se também em Lisboa.
Para a consideração, discussão e apuramento final de cada acção a levar a cabo, o Comando Central reunia sempre obrigatoriamente para uma reflexão e decisão conjuntas. Seguidamente, um dos seus membros reunia com o comando seleccionado com vista ao estudo de todos os detalhes da operação.
A compartimentação logística era uma exigência de princípio. Cada um só deveria conhecer aquilo que precisa a para a execução das suas tarefas.
O «laboratório central», por exemplo (onde eram ensaiadas soluções. manipulados os materiais necessários a cada operação e preparadas as cargas respectivas), era de conhecimento e acesso muito restrito, tal como restrito era o conhecimento dos diversos «pontos de apoio» e depósitos de material então existentes em várias zonas do país.
Mesmo no Comando Central, dada a situação de rigorosa clandestinidade em que se vivia e o ambiente violentamente repressivo em que se actuava, o princípio da compartimentação era aplicado nalgumas áreas do nosso trabalho.
De início tudo foi muito difícil, navegávamos num «mar» completamente desconhecido. Por outro lado, trazíamos do trabalho «conspirativo» e de organização do Partido uma cultura e uma concepção de defesa, particularmente da «defesa pessoal», que não era transponível para uma actividade daquela natureza, sobretudo se tivermos em conta que estava tudo por fazer.
A experiência demonstra que, quando se começa algo completamente novo, é à direcção que compete dar os primeiros passos. No caso da ARA, «é um tipo de acção em que, para o arranque, os dirigentes têm de dar o exemplo». (')
A desatenção por esta verdade e o receio de arriscar fizeram com que este sector estivesse um longo período praticamente inactivo, com efeitos pouco positivos sobre os quadros já nele envolvidos. Francisco Miguel, um camarada altamente qualificado, conhecido pela sua firmeza e têmpera revolucionária, destacado para este trabalho, numa apreciação crítica à sua actividade, disse a certa altura: «Devo acrescentar que, durante bastante tempo, pareceu-nos que seria errado irem os mais responsáveis fazer pessoalmente o reconhecimento dos objectivos. O tempo e a experiência convenceu-nos de que, nas condições concretas em que vivemos, o nosso critério de defesa era paralisante.»
Por mim, quando se punha esta questão, lembrava-me sempre de um célebre episódio revelado num filme soviético, passado com o lendário comandante Tchepaiev e os seus soldados, no decorrer da guerra civil que eclodiu na Rússia, após a Revolução de 1917.
Em cima de uma tosca mesa, exemplificando o que dizia com batatas que apanhou ali à mão, perguntava aos seus soldados: «Quando iniciamos uma grande ofensiva contra o inimigo, onde deve estar colocado o comandante?»Para de pronto ele próprio responder: «Aqui, bem na frente!» E colocava uma batata na vanguarda. E logo de seguida fazia outra pergunta: «E, quando as tropas já estão em marcha, dando combate ao inimigo, onde deve estar o comandante?»
Mais uma vez voltava ele a dar a resposta, exemplificando sempre com as batatas: «Neste caso, o comandante deve colocar-se na retaguarda, para bem dirigir as operações.»
6. O reconhecimento dos objectivos
O reconhecimento dos objectivos, representou um dos aspectos mais importantes e mais delicados da actividade da ARA.
Após a apreciação da importância e oportunidade política de tal ou tal objectivo, o seu reconhecimento no terreno, isto é, o reconhecimento das condições concretas de acessibilidade, de viabilidade e do grau de vigilância existente, eram determinantes para a consideração dos meios materiais e humanos a empenhar na operação.
Pode dizer-se que de uma correcta avaliação e de um rigoroso reconhecimento dos objectivos dependia muito o êxito de cada operação.
No decorrer da actividade da ARA, vários objectivos foram postos de lado após um primeiro reconhecimento. Por ultrapassarem a nossa capacidade, por estarem fora dos nossos propósitos políticos ou por se chegar à conclusão de que os riscos a correr eram desproporcionados com a importância dos objectivos propostos.
No que respeita aos processos utilizados para proceder no terreno ao reconhecimento dos objectivos, tinha que se estudar atentamente, em cada caso concreto, quais as formas e meios mais adequados para não levantar quaisquer suspeitas, quer aos responsáveis pela sua vigilância quer ao cidadão comum.Podia ser um simples passeio no local feito por um casal, acompanhado ou não de filhos, ou a realização de um piquenique familiar, próximo ou mesmo junto do eventual objectivo, seguido de um «inocente» exercício de equilíbrio físico, como mostra uma foto da época.
(') Álvaro Cunhal, em carta reservada ao Comando Central da ARA.
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COMANDO CENTRAL
OPERACIONAIS
(Retirei as fotos e os dados biográficos, com a devida vénia e agradecimentos, da página pessoal do Raimundo Narciso
http://raimundo.no.sapo.pt) Ver o livro que ele escreveu sobre a ARA
Gabriel Pedro
Em 1971
Nasceu em 1898. Faleceu em 1972, em Paris. Natural de Lisboa. Casado com Margarida Tavares Fernandes Ervedoso. Pai de Edmundo Pedro, de mais dois filhos e uma filha. Deportado para Timor, em 1025, e para a Guiné-Bissau, em 1928, evadiu-se ambas as vezes. Preso 9 anos no Campo de concentração do Tarrafal. Exilado em Paris veio a Portugal clandestinamente participar na acção do Cunene. Entrou e saiu do PCP várias vezes sendo militante quando faleceu.
Carlos Alberto da Silva Coutinho
Em 1970 e 2000
Pseudónimo Meneses. Natural de Fornelos, Vila Real. Nasceu em 1943. Casado com a Antonieta. Pai da Ana e da Marta. Arquivista em O Século em 1970. Na guerra colonial de 1966 a 1969, em Moçambique. Ligação à ARA desde Julho 70. Preso de Fevereiro de 73 a 25 de Abril de 1974. Participou nas acções do Cunene, Escola da PIDE, Tancos, Corte das Telecomunicações - reunião da NATO, Corte da rede eléctrica e, 1971 e 72. Jornalista. Obra publicada: duas novelas, dois volumes de prosa jornalística, cerca de uma dezena de peças de teatro.
Ângelo Manuel Rodrigues de Sousa
Em 1970 e 1987
Pseudónimos: Tavares e Miguel. Nasceu em 1948 e faleceu em 1990. Casado com Fernanda Castro. Pai da Sara, da Rute e da Raquel. Empregado bancário. Piloto de helicópteros. Procurado pela PIDE com fotografia na televisão, jornais e postos de todas as polícias. Clandestinidade de Março de 1971 a 25-o4-74. Ligação à ARA desde Agosto de 70. Participou na acção de Tancos (8-3-71) e do corte da electricidade na eleição do Presidente da República Américo Tomás (8-72).
António João Eusébio
Em 1968 e 1980
Natural de Corte Café de Baixo, Mértola. Nasceu em 1943. Operário estucador da construção civil. Esteve na guerra colonial, em Angola de 1964 a 66. Ligado à ARA desde Junho 70.
Participou nas acções do Cunene, Escola Técnica da PIDE, Tancos, Corte das Telecomunicações, Corte da Rede Eléctrica em 1971 e 1972. Na clandestinidade de 1972 a 25-4-1974. Funcionário do PCP.
António Pedro Ferreira
Em 1968 e 2000
Pseudónimo Jordão. Nasceu em 1936. Natural de Lisboa. Casado com a Maria José. Pai do Pedro, do Sérgio e da Catarina. Serviço militar entre 1958 e 1969. Esteve na guerra colonial em Angola, de 1961 a 63. Ligado à ARA desde 1965. Participou no apoio às acções do Cunene, Cais da Fundição, Muxima, Corte Rede Eléctrica em 1971 e 1972. Economista. Foi Presidente da Câmara dos Despachantes. Militante do PCP de 1958 a 1989. Fundador da Plataforma de Esquerda. Aderiu ao PS em 1999.
Manuel Policarpo Guerreiro
Manuel Policarpo Guerreiro
Em 1971 e 2000
Nasceu em 1943. Natural de Odemira. Divorciado. Pai da BVera e da Tânia. Pintor da construção civil nos anos 70. Esteve na guerra colonial em Moçambique, como furriel, de 1966 a 69. Ligação à ARA desde Julho de 1970. Participou nas acções do Cunene, Assalto ao Paiol, Comiberlant, corte da rede eléctrica em 197 e 1972. Preso de Fevereiro de 1973 a 25-4-1974. Empresário da construção civil em Faro e dirigente da Confederação das PME da Construção Civil.
Manuel dos Santos Guerreiro
Em 1970 e em 2000
Nasceu em 1943. Natural de Grândola. Motorista nos anos setenta. Casado com a Luísa. Pai do Carlos e da Tânia. Serviço Militar Obrigatório de Janeiro de 64 a Outubro de 69. Participa no corte da rede eléctrica em 1971 e 72, Assalto ao Paiol, Comiberland. Preso em Março de 1973 a 25-4-1974. Empresário. Vive em Grândola.

Em 1968 e em 2000
Nasceu em 1940. Natural de Manique do Intendente, Azambuja. Casado com a Maria Emília. Pai da Sílvia. Lapidador de diamentes na DIALAP. Serviço Militar Obrigatório em Moçambique, de 1962 a 64 onde a guerra se iniciou alguns meses antes de regressar. Ligação à ARA em Julho de 1970. Participou no Corte da Rede Eléctrica, em 71 e em 1972 e no apoio às acções do Cunene, de Tancos, e do Muxima. Preso de Março de 1973 a 25-4-1974.
Amado de Jesus Ventura da Silva
Em 1970 e 2000
Nasceu em 1945. Natural de Lisboa. Casado com a Isabel Sequeira. Pai do Pedro, do Manuel e do Francisco. Estudante de Coimbra na República dos 1000-y-Onários e depois em Lisboa no Instituto Superior de Agronomia. Sem filiação partidária. Oficial miliciano "Ranger", de 1967 a 70. Ligado à ARA desde 1971. Participou no Assalto ao Paiol, Corte da Rede Eléctrica em 1971 e em 1972. Preso de Fevereiro de 1973 a 25-4-1974. Engenheiro Agrónomo na Zona Agrária de Caldas da Rainha.
Victor d'Almeida d'Eça
Em 1975 e 1992
Nasceu em 1937. Faleceu em 1998. Divorciado. Dois filhos. Actividade na área da Defesa do Consumidor, nomeadamente em programas radiofónicos. Ligação à ARA desde 1966. Participou na preparaçãio e apoio das acções do Cunene, corte da rede eléctrica em 1971 e 72, Central de Telecomunicações, Assalto ao Paiol e Comiberland.

Jorge Trigo de Sousa
Em 1975 e 1999
Pseudónimo Abel. Nasceu em 1941. Natural de Lisboa. Casado. Um filho. Ligação à ARA desde 1966 como independente. Participou no assalto ao Paiol, no apoio às acções do Comiberland e do Muxima. Esteve na guerra colonial, em Moçambique de 1972 a 74. Praticante de Judo e "Aikidô", professor e Presidente da Federação Nacional de "Aikidô". Membro da Associação Damião de Góis, promotor e quadro do PRD na sua fase inicial. É engenheiro civil, vive em Lisboa.
Mário Wren Abrantes Silva
Nasceu em 1950. Natural de Lisboa. Estudante de Agronomia no ISA em Lisboa. Ligação à ARA em 1972. Participou no corte da Rede Elévctrica em 1972. Preso de Março de 1973 a 25-4-1974. Membro do PCP a partir de 1975. Casado. Funcionário do PCP nos Açores. Membro do Comité Central do PCP desde 1998.
José Augusto de Jesus Brandão
Em 1999
Nasceu em 1948. Natural de Lisboa. Operário metalúrgico. Esteve na guerra em Moçambique de 1969 a 1971. Ligado à ARA desde 1972 como independente. Participou no reconhecimento de vários objectivos. Preso em 27-03-73. Depois do 25 de Abril empregado da Carris e dirigente sindical. Membro da Comissão Nacional (1980-88) e da Comissão Política (1985-88) do PS. Obra publicada: quatro ensaios sobre temas de História.
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