DVD à venda
sexta-feira, 6 de Janeiro de 2012
Está já à venda o dvd do filme.
O dvd inclui o filme, o trailer e uma
colecção de fotos da noites de Lisboa dos anos 80.
Por cada dvd vendido entregaremos 5 euros
ao Zé da Guiné para os seus tratamentos.
Pode comprar o dvd no seguinte endereço:
http://wwwl.josemanue deslopes.com/store.html
A seguir, um pequeno extracto do filme, com a devida vénia ao seu autor, José Manuel de Sousa Lopes. É por uma boa causa, acho que a mesma deste belo documentário.
«A vida é um
jogo; jogam o sol, o espelho e a lua. Também no peito do céu, brilham as
estrelas. Anos-luzes no caldeirão da via láctea viajam os sonhos. Mil sonhos
com as suas asas de mudanças e de crenças. O sol, como sempre, brilha, ilumina
os corpos e reflecte na lua. A lua cheia e lua “noba”, que os corpos em
trânsito encontrem os aconchegos de uma noite bem passada no Bairro Alto de
Lisboa. A narrativa até poderia levar milhares de anos a contar. Nos riscos dos
espaços e tempos, milhares de almas e corpos cruzaram com o Zé da Guiné.
Não o conheço.
Ouvi falar dele como um africano bem-sucedido em Portugal que desafiou o
destino, marcado pela descolonização e almas conservadoras e provinciana que o
Salazarismo criara para mostrar ao mundo que é possível ser diferente e ter
visão do mundo. Usou a táctica e visão para transformar o território do Bairro
Alto no “mimo” de todos que lá aportaram e aportam. O “passa sabi” do Bairro
ajudou a criar comunidade de gostos e de afectos nunca dantes experimentados em
Portugal. Zé da Guiné, não o conheço; só de ver o documentário fiquei logo
interessado para saber mais e mais sobre o seu contributo na sociedade de
acolhimento. Olé Zé, Olé Zé da Guiné!
As sementes já
estão lançadas. Agora dou por mim a pensar nos Bulimundo, os Apolos, Black
Power, e tantos outros que ajudaram no engrandecimento cultural de Cabo Verde e
Portugal. Os rapazes estiveram no Bairro? Não estiveram? Claro que estiveram!
Todos os que se ansiavam pelo “in” da moda da época teriam que entrar no Bairro
e conviver no laboratório da experiência humana e cultural.
Zé da Guiné
ajudou a construir a etnopaisagem do Bairro. Olé Zé, olé… sons e sabores juntos
e dezenas de sotaques ajudaram a construir a realidade e o imaginário do
Bairro.
Meus amigos, o
Zé da Guiné é fixe. FIXE demais. Eu vou pesquisar mais… e cruzar sonhos e
realidades.»
Sem comentários:
Enviar um comentário