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18 de março de 2012

419-Várias línguas da Guiné


Minibiografia: Incanha  Intumbo  é  Licenciado  pela  Universidade  de  Coimbra em Línguas e Literaturas Modernas,  tendo aí também tirado o Mestrado em Linguística Descritiva. Nasceu  na  Guiné-Bissau,  onde  estudou  e  ensinou  línguas  com missionários portugueses e italianos. Interessou-se pelos problemas relacionados com o ensino  e  o  tratamento  das  línguas  no  seu  país  multilingue. 


Ver mais dados biográficos, obras e participações académicas em: http://www.didinho.org/incanha_intumbonodjuntamon.htmEsta e uma Comunicação que foi apresentada no Congresso Afro-Luso-Brasileiro de Coimbra em Setembro de 2004

 Diz ele no início, na primeira página: «A Guiné-Bissau é um pequeno país de cerca de 36.125 km2 para uma população de   cerca  de  1  milhão  e  duzentos  mil  habitantes.  É neste espaço que cerca de 30 línguas e dialectos africanos e românicos se cruzam, se interinfluenciam e evoluem. Alguém já apelidou o país de “Babel Negra“ e com alguma razão. Apesar de existirem tantas línguas, apenas  o  Crioulo  se  afirma  como  única  e verdadeira língua  franca do  país. O Português, a língua oficial, do Ensino, da Cultura e da Ciência e do prestígio é usado no dia a dia por cerca de 5% da população. A questão lógica impõe-se: Que futuro para o Português na Guiné-Bissau? A resposta começou a ser dada por Amílcar Cabral, artífice da independência do país, ainda durante a guerra de libertação. Ele dizia “de entre todos os bens que os portugueses deixarem no nosso país na altura da independência, certamente a Língua Portuguesa será o mais precioso pois permitir-nos-á comunicarmo-nos com o mundo e com as ciências…” * Nem mais. Tendo Cabral a importância que tem no nosso país, estas palavras profe(tizadas)ridas  ainda  não  sabíamos  se  o  sonho  da  independência  se  iria  realizar, continuam  a  ser  actuais  ainda  hoje,  cerca  de  trinta  anos  depois.  O Português vem acumulando mais e mais adjectivos. Hoje não é apenas a língua da ciência e da cultura e dos documentos oficiais do país, é também a  língua  do  “prestígio“  a  par  das  outras línguas guineenses, a língua da irmandade internacional, a lusofonia. »

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