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28 de janeiro de 2011

44-Novo ambiente, semelhanças e diferenças




A tabanca de Barro, em si, não era muito diferente da de Geba. A diferença estava no facto de ser mais pequena. Tinha também algumas casas que tinham servido a administração colonial e que eram agora utilizadas ara a secretaria da companhia, para a instalação dos oficiais e, uma delas para o comércio. À volta estavam as moranças da população da tabanca. Enquanto em Geba o quartel estava fora da tabanca e era uma construção feita de propósito para o efeito, isto é, para instalação da tropa, em Barro estava pegado à povoação e a tropa estava numa casa já existente.
Quanto à população, aqui em Barro havia sobretudo mandingas e balantas, enquanto na tabanca de Geba dominavam os cristãos e os fulas, havendo pegadas várias moranças de mandingas. Já as tabancas em auto-defesa eram predominantemente habitadas por fulas



Uma amiga
Geba tinha o rio Geba por perto, aqui havia o Cacheu.


 Geba tinha uma companhia em quadrícula, eram 1600 quilómetros quadrados na mata do Oio, no interior da Guiné. Em Barro a companhia não estava em quadrícula, estava a 3 quilómetros do Senegal, e a sua missão era combater as infiltrações de pessoal e material do PAIGC que vinham do Senegal para o Oio e participar em operações, sob o comando do COP3, sedeado em Bigene, sobretudo no corredor de Sambuiá, numa área de cerca de 1000 quilómetros quadrados.


Paliçada virada para norte, Senegal
Paliçada de protecção da tabanca
Posto da metralhadora pesada
Refeitório de todos, soldados, sargentos e oficiais
Secretaria da companhia. Nas traseiras eram as instalações dos oficiais.
Operacionalmente, a companhia de Geba tinha de garantir a ocupação, a defesa e o abastecimento de quatro destacamentos (Banjara, Cantacunda, Camamudo e Sare Banda) e de três tabancas em auto-defesa (Sare Madina, Sinchã Sutu e Sare Ganá). As operações de maior envergadura na sua área eram feitas por companhias de intervenção, dada a dispersão dos elementos da companhia de quadrícula, embora em todas elas participassem um ou outro pelotão desta companhia.
Montar emboscadas no corredor entre Ingoré e Barro, sobretudo na zona de Canja, entre Barro e Bigene, ou o corredor de Sambuiá, depois de Bigene, eram as tarefas da CCAÇ3 quando em Barro. Muito perto, em Sano, já dentro do Senegal, o PAIGC tinha uma base de apoio, concretamente um depósito de material de guerra. A Titinha Silá era a encarregada de organizar os abastecimentos dali para o Oio. Deu-nos muito trabalho.




A CCAÇ3 era uma companhia do "recrutamento da Província". Esteve em vários sítios. É bom ver o que diz a CECA (Comissão para o Estudo das Campanhas de África):

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