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Coronel Víctor Emilio Dreke Cruz |
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Com Che Guevara no Congo, em 1965. É o primeiro à esquerda, |
Nasceu em 10 de Março de 1937. Em 1952, aos 15 anos, portanto, quando estava na High School José Marti, juntou-se a um grupo contra o golpe militar de Fulgencio Batista. Foi, depois, para a Sierra Maestra juntar-se a Fidel Castro e Che Guevara. Participou em acções armadas contra as forças do governo de Fulgencio Batista em Placetas, Báez, Manicaragua e Santa Clara. Em abril de 1961 tomou parte na luta contra a invasão da Baía dos Porcos, tendo aí sido ferido.
Em abril de 1965, o Comandante Dreke foi adjunto directo de Che Guevara, quando este esteve na República Democrática do Congo (o ano em que esteve em parte nenhuma...). Guevara escreveu sobre Dreke em seu relatório a Fidel Castro: "Ele era um dos pilares em que confiei A única razão por que não o recomendo para promoção é que ele já detém o posto mais alto". A missão terminou em novembro de 1965. Liderou, depois, uma unidade militar em Cuba que preparava voluntários internacionalistas.
Em 1966 chefiou a missão militar cubana para a Guiné. Ele próprio esteve lá até 1968, inclusive. Segundo Luís Cabral diz na "Crónica da Libertação" esteve no norte, juntamente com um outro oficial cubano de nome Pina. Foi depois para a Guiné-Conakry com a mesma missão. Já depois da independência, voltou à Guiné-Bissau em 1986, numa missão militar também, até 1989.
Segundo o jornal Granma Internacional, de 12 de Março de 2003, foram estes os cubanos que morreram na Guiné durante a guerra: tenente Raúl Pérez Abad, Raúl Mestres Infante, Miguel A. Zerquera Palacio, Pedro Casimiro Llopins, Radamé Sánchez Begerano, Eduardo Solís Renté, Felix Barriento Laporte, Radamés Despaigne Robert e Edilberto González.
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