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11 de março de 2011

78-Os Reordenamentos

Segundo Francisco Proença de Garcia (in http://www.triplov.com/miguel_garcia/guine/cap4_autoridades_portug.htm), a organização das tabancas em autodefesa e o reordenamento das populações, na Guiné, foi determinada em 30 de Setembro de 1968 (Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné, Directiva Nº. 43, de 30 de Setembro de 1968, Secreto). A “(...) política de agrupar populações em aldeamentos protegidos, representava uma cópia parcial da estratégia americana no Vietname e visava proteger a população rural dos insurrectos (...)”, envolvendo responsabilidades acrescentadas para o Governo e para as Forças Armadas, perante as populações e, assim, as medidas adoptadas deveriam revelar-se eficazes, no tocante à segurança das populações e dos meios de subsistência; em Dezembro de 1971, havia 46 tabancas organizadas em autodefesa, 341 com armamento distribuído e 26 em que os seus elementos colaboravam com as tropas portuguesas, perfazendo um total de 11163 armas distribuídas à população (Comando-Chefe das Forças Armadas da Guiné, Relatório de Comando, Secreto, 1971). Foram os "Reordenamentos", assim conhecidos. Visavam impossibilitar ou dificultar os contactos directos dos insurrectos com as populações, procurando inviabilizar a máxima de Mao Tse-Tung: "o guerrilheiro está para o povo como o peixe está para a água". E as tabancas em auto-defesa incluiam-se na estratégia de Spinola de africanização da guerra.




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