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4 de maio de 2011

139-Na escuridão, debaixo do mosquiteiro

Meu amor (que nunca foste), chega sempre a altura em que as palavras se tornam desnecessárias para explicarmos aquilo que para ambos se tornou claro, tão evidente. Para quê explicares-me que não me amas, e porquê? Os porquês não interessam. É o facto em si que conta. O que não tem remédio não tem porquês.
Porque há-de o frio ter palavras de gelo para explicar que é frio?
Durante meses teci dúvidas e elaborei respostas. Fiz delas cartas que retive e guardei, com medo de errar ou de ferir. Terá sido? No fundo, foi sempre a suspeita do que agora sucedeu.
Mas estou certo que te amarei sempre.Como, aliás, continuo a amar as outras que conheci. Como amo aquelas que quero conhecer.

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