O meu amigo Daniel de Matos (faleceu, infelizmente, no dia 13 de Novembro de 2011) esteve integrado na CCAÇ3518, que esteve primeiro em Gadamael, nada pêra doce, pelo que, passados tempos, foram transferidos para Bissau ficando às ordens do Comando Chefe. Nessa situação calhou-lhe integrar uma coluna de reabastecimentos a Guidage. Azar, chegaram lá e aquele aquartelamento foi cercado. Ele conta aqui o que ele e os seus camaradas passaram durante o cerco.
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É um texto extenso, 95 páginas, por isso o publico desta forma. Mas irei, aos poucos, destacando algumas partes que me parecem mais importantes.
Este texto já foi, na sua maioria, publicado no blogue "Luís Graça e camaradas da Guiné. Mas o Daniel achou por bem publicá-lo nesta forma, que ele pensa poderá ser um livro para eventual publicação.
É um texto extenso, 95 páginas, por isso o publico desta forma. Mas irei, aos poucos, destacando algumas partes que me parecem mais importantes.
Este texto já foi, na sua maioria, publicado no blogue "Luís Graça e camaradas da Guiné. Mas o Daniel achou por bem publicá-lo nesta forma, que ele pensa poderá ser um livro para eventual publicação.
Muito bem!
ResponderEliminarSegundo comentários que tenho ouvido de camaradas que estiveram na Guiné e de acordo com o meu próprio sentimento, este relato é não só 'verista' como profundamente humano, pelo menos quando lido com o alinhamento que apareceu no referido blog e de onde o extraí e imprimi para uso privado.
É preciso acautelar esta qualidade se for editado como livro, não vá banalizar-se, tornar-se 'igual aos outros', na 'revisão'...
é que, é dos poucos que vale pela linearidade e pela sinceridade do modo de escrita (sem bajulação e na justa medida, é homólogo da descrição da operação Jigajoga) valendo também pela clareza da narrativa.
SNogueira
O comentário perdido, no seu teor geral, dava destaque à simplicidade e clareza 'verista' que o autor -D.Matos- consegue, sem perder qualidade textual; o relato torna-se, não só por estas razões, segundo o meu próprio sentir e segundo outras opiniões de quem também esteve na Guiné, 'profundamente humano' (e nisto com ele se identifica, respeitando âmbitos e proporções, a forma como é descrita a 'exótica' Op Gigajoga, usando a mesma linguagem, assumindo a postura de 'quem lá esteve', como se lá estivesse ou como se falasse 'com quem sabe').
ResponderEliminarO texto do Matos é distinto e há que acautelar essa qualidade na conversação em livro, evitando alindamentos ou polimentos que o banalizem, que o tornem 'igual aos outros'.
SNogueira
CORRECÇÃO
ResponderEliminaronde se lê 'conversação'
deve ler-se 'conversão'
SNogueira
Obrigado por teres colocado novamente o teu comentário. Até porque partilho da tua opinião. Acho que o Daniel de Matos não entrará em floreados. Quem viveu e sentiu factos reais tem de contar a realidade. Tal e qual. Como eu contei o que foi a operação Jigajoga. Foi mesmo assim, foi assim que eu estive nela, tal e qual.
ResponderEliminarCaro A. Marques Lopes
ResponderEliminarJá tive a oportunidade de ler e comentar este trabalho do Daniel Matos, quando publicado no blogue do luisgraca.
É um excelente texto, mas o camarada não teve em linha de conta os contributos positivos que outros camaradas que também viveram os acontecimentos de Guidaje, lhe deram para melhorar o texto e o expurgar de incorrecções, o que lamento porque assim como está induz em erro quem lê.
Por isso e porque andei envolvido nesses acontecimentos, permite-me comentar a partir do 158 as ditas lacunas.
Um abraço
Manuel Marinho
Ex 1º Cabo do 1º GrComb da 1ª/Bcaç 4512
É bom, claro, que quem lá esteve também corrija as incorrecções que haja no relato do Daniel. Eu não sei, porque não vivi isso. Ele está doente, não sei se verá as correcções (que já antes, pelos vistos, tinham sido feitas). Vou alertá-lo para isto.
ResponderEliminarCaro A. Marques Lopes
ResponderEliminarJá estou sem vontade de escrever as outras correcções, que não são novidade para o Daniel Matos, fui dos que mais o incentivou a escrever e a dar-lhe força e toda a colaboração possível, mas agora com esta notícia.
Para além de esperar que nada de grave se passe, envio-lhe um grande abraço e desejo-lhe rápidas melhoras.
Se entenderem envio mais correcções.
Um grande abraço
Manuel Marinho